Na morada
Marilda…
Chego a essa tua morada,
pra perguntar com meu canto,
pela poesia , mais nada
e pra beber seu encanto.
Aonde achas teus versos?
como nasce a inspiração?
teus apetrechos, diversos,
inscritos no coração…
Não quero a escova de dente
só a amante das poesias…
esse astral de namorada,
e que digas, a mim somente,
em que fonte te sacias
pra cantar tão inspirada.
Manoel de Andrade 20.07.09
Dona Marilda,
Quanto mais te leio mais te glorifico.
Pouco te conheço e quase já te conheço.
Este poema…Ah este poema.
O que dizer que não está dito?
Por isto mesmo agora repito:
Marilda quase te conheço.
Por que demorei tantos anos assim?
Em quais mundos paralelos voavam minhas asas?
Para não ver tuas janelas cheias de frestas.
Grande poema, Marilda.
“Lá em casa tem creme pra cabelo seco,
molhado, pixaco, loiro, ruivo e preto.
Tem óleo, toalha e escova de dente
vá que alguém de repente resolva pernoitar.”
Que coisa linda, Marilda.
Grande Abraço, palavreira.
TM